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Projeto de Lei que atribui aos apenados a responsabilidade pelos custos das tornozeleiras eletrônicas é aprovado pela Comissão de Segurança Pública

Na manhã desta sexta-feira, 07 de junho de 2024, a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 1335/24, que tem como objetivo atribuir aos apenados a responsabilidade pela manutenção e pelos custos das tornozeleiras eletrônicas e demais sistemas utilizados na vigilância. A proposta foi recomendada pelo Delegado Palumbo, relator do projeto e membro do MDB-SP.

De acordo com Palumbo, a aprovação do projeto traz uma abordagem pragmática para lidar com os custos associados ao monitoramento eletrônico de apenados, buscando uma gestão mais eficiente dos encargos financeiros. A medida altera o Código Penal, a Lei de Execução Penal e a Lei Maria da Penha, estendendo sua aplicação também para os casos em que a tornozeleira eletrônica for adotada como medida protetiva de urgência.

O autor da proposta, Deputado Sargento Portugal (Pode-RJ), destacou a importância de transferir os custos do monitoramento eletrônico para os apenados, citando dados sobre os valores gastos em diferentes estados brasileiros. Portugal ressaltou que a proposta visa promover uma gestão mais eficiente dos recursos, considerando que o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) já desembolsou mais de R$87,4 milhões em 20 estados.

Agora, o projeto seguirá em tramitação, passando pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Após essa etapa, caso não haja decisão divergente entre as comissões ou recurso assinado por 52 deputados, o projeto poderá ser votado de forma conclusiva, dispensando a deliberação do Plenário.

Dessa forma, a proposta de transferir a responsabilidade pela manutenção e pelos custos das tornozeleiras eletrônicas para os apenados avança no Congresso Nacional, buscando promover uma gestão mais eficiente dos recursos públicos e uma maior contribuição por parte dos indivíduos monitorados.

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