Projeto de Lei propõe vestiários em empresas para beneficiar produtividade e bem-estar das mulheres no mercado de trabalho.

Na última quarta-feira, 07/02/2024, a deputada Ely Santos, do partido Republicados-SP, apresentou o Projeto de Lei 5756/23, que propõe que empresas com mais de 50 funcionários ofereçam vestiários ou espaços para que as mulheres possam se arrumar. A justificativa da autora é garantir a privacidade e o bem-estar das profissionais no mercado de trabalho.

De acordo com a deputada, a medida pode contribuir para a melhora da produtividade das mulheres, ao reduzir preocupações relacionadas à aparência e permitir que elas se concentrem mais em suas tarefas. Além disso, Ely Santos acredita que a medida promove o bem-estar ao fornecer um ambiente que considera as necessidades físicas e emocionais das mulheres.

O texto está em análise na Câmara dos Deputados e propõe incluir a medida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A proposta agora será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher, de Trabalho e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovada, a medida terá caráter conclusivo.

A reportagem ouviu especialistas que apoiam a iniciativa da deputada. Segundo eles, oferecer esse espaço para as mulheres pode contribuir para a igualdade de gênero no ambiente de trabalho e para a promoção de um ambiente mais saudável e acolhedor.

A proposta gerou discussões e opiniões divergentes entre os parlamentares. Alguns defendem que a medida será um avanço significativo para a garantia dos direitos das mulheres no mercado de trabalho, enquanto outros levantam questões relacionadas aos custos que as empresas terão com a implementação da medida.

A deputada Ely Santos agradeceu a atenção dos colegas parlamentares e da imprensa à sua proposta e espera que o projeto seja analisado com seriedade e responsabilidade, visando sempre o bem-estar e a igualdade de oportunidades para as mulheres no mercado de trabalho. Acompanharemos atentamente o desenrolar dessa discussão e os próximos passos do Projeto de Lei 5756/23 na Câmara dos Deputados.

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