Durante a sessão, Joenia ressaltou a importância das mulheres indígenas na sociedade brasileira e destacou a necessidade de ocuparem espaços de poder e tomada de decisões. Ela também cobrou investimentos e oportunidades para que as mulheres indígenas possam levar adiante suas ideias e projetos. A presidente da Funai ressaltou a importância do orçamento da Funai, que inclui recursos para demarcação de terras indígenas e combate à violência contra mulheres indígenas.
A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, ressaltou que o tema da marcha está relacionado à luta pela existência dos povos indígenas. Ela considera uma vitória a presença de mulheres indígenas no Executivo e no Legislativo e se comprometeu a trabalhar pela ampliação da “bancada do cocar” para os legislativos estaduais. Sônia também destacou a importância de promover mudanças na institucionalidade, trazendo vozes diversas para o debate político.
A deputada Célia Xakriabá, presidente da Comissão dos Povos Originários, apresentou um projeto de lei para combater a violência contra mulheres indígenas. Ela ressaltou a urgência de aprovar essa lei como resposta às mulheres indígenas que têm sido silenciadas pela violência. A deputada também ressaltou a resistência das 500 mulheres que protocolaram o projeto de lei e que chegaram ao Parlamento para fazer a diferença.
Representantes de comunidades indígenas protestaram contra o garimpo em áreas indígenas e cobraram participação nas decisões que afetam suas comunidades. A deputada Juliana Cardoso alertou para o modelo de desenvolvimento atual, que é predatório para a biodiversidade e gera pobreza e doenças. Representantes de diferentes biomas também participaram da sessão, ressaltando a importância de preservar o meio ambiente e as populações indígenas.
A sessão solene também contou com a presença da ministra da Mulher, Cida Gonçalves, que destacou o compromisso do governo federal e do presidente Lula com a vida das mulheres, especialmente indígenas e negras. Ela ressaltou a importância de lutar contra o feminicídio no Brasil.
A sessão foi encerrada com a presença de representantes de diferentes biomas, como o Cerrado, a Caatinga, o Pampa, a Mata Atlântica e a Amazônia. As mulheres indígenas demonstraram sua união e resistência na busca por melhores condições de vida e preservação do meio ambiente. A luta continua e as vozes das mulheres indígenas se mantêm firmes na defesa de seus direitos.