Em seu discurso, a deputada destacou a importância da comissão como um espaço de acolhimento para os movimentos sociais, seguindo a linha de atuação iniciada por sua antecessora, a líder indígena Célia Xakriabá (Psol-MG), que presidiu o colegiado no ano anterior.
Dilvanda Faro ressaltou a necessidade de ampliar a agenda da comissão para ouvir as demandas de todos os povos tradicionais, como ribeirinhos, quilombolas, ciganos e povos de matriz africana. Natural da região ribeirinha do rio Guamá, no Pará, a deputada enfatizou sua origem e sua luta política em prol da comunidade.
Em seu primeiro mandato como deputada federal, Dilvanda Faro tem um histórico de atuação como agricultora e sindicalista, além de ter ocupado o cargo de 1ª vice-presidente da mesma comissão no ano anterior. Na legislatura anterior, a deputada foi eleita deputada estadual no Pará.
A Comissão da Amazônia e Povos Originários foi desmembrada da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, sendo responsável por discutir e votar propostas relacionadas ao desenvolvimento da região Amazônica e aos direitos dos povos indígenas, como o regime das terras tradicionalmente ocupadas por essas comunidades.
Com a eleição de Dilvanda Faro como presidente, a expectativa é de que a comissão continue desempenhando um papel fundamental na defesa dos interesses dos povos originários e na promoção de um Brasil mais inclusivo e igualitário.