O relator do processo, deputado Paulo Magalhães, do PSD-BA, apresentou um parecer favorável à continuidade do processo. O partido Novo, autor da representação, alega que Braga infringiu o decoro parlamentar ao agredir e expulsar um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) das dependências da Câmara, além de tentar agredir o deputado Kim Kataguiri, que defendeu o militante agredido. Os acontecimentos se deram em abril deste ano.
O relator ressaltou que as condutas descritas na representação são passíveis de punição de acordo com o Código de Ética e Decoro Parlamentar, enfatizando a importância de tratar com respeito colegas, servidores e visitantes da Casa. Magalhães afirmou em seu voto que a imunidade parlamentar não dá o direito de proferir palavras ofensivas ou praticar atos contrários à dignidade do Parlamento.
Por sua vez, Glauber Braga lamentou a decisão do relator de dar continuidade ao processo, alegando que há uma articulação para cassá-lo, inclusive por parte do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira. O deputado ainda declarou que não se arrepende da agressão ao militante do MBL, alegando que o movimento é uma organização criminosa.
O parecer preliminar será votado na próxima reunião do Conselho de Ética, cuja data ainda será marcada. A decisão final sobre o caso de Glauber Braga promete gerar mais discussões e debates acalorados entre os parlamentares envolvidos.