Durante o seminário, Tatto destacou a importância da discussão, citando evidências científicas que relacionam o uso de agrotóxicos com as mudanças climáticas. O deputado enfatizou que esses produtos contribuem significativamente para as emissões de gases de efeito estufa e tornam os sistemas agrícolas mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas.
De acordo com Tatto, cabe ao Estado incentivar a transição para modelos agrícolas baseados em práticas agroecológicas. Ele criticou a política de subsídios que favorece o atual modelo de produção agrícola, estimulando o uso de agrotóxicos e fertilizantes. Para o deputado, é urgente uma mudança nesse paradigma, com a promoção de valores e propósitos voltados para a sustentabilidade.
A discussão levantada no seminário reforça a necessidade de repensar as práticas agrícolas no país, considerando não apenas a produção, mas também os impactos ambientais e climáticos. A atuação do Estado é fundamental nesse sentido, para garantir a segurança alimentar da população e a preservação do meio ambiente.
Diante dessas reflexões, é importante que o debate sobre o uso de agrotóxicos e suas consequências continue a ser tratado de forma ampla e participativa, envolvendo não apenas os setores governamentais, mas também a sociedade civil e os diferentes atores envolvidos na produção agrícola. A busca por soluções sustentáveis e responsáveis é essencial para garantir um futuro mais equilibrado e saudável para todos.