A preocupação da deputada é que a inteligência artificial não substitua os dubladores humanos, preservando a expressão vocal e a interpretação artística que apenas profissionais humanos podem oferecer. Para ela, a regulamentação nesse sentido deve equilibrar os avanços tecnológicos com a preservação do trabalho artístico, garantindo que a IA seja utilizada como uma ferramenta complementar e não como um substituto.
Além disso, Professora Luciene ressalta a importância de a inteligência artificial respeitar as leis de direitos autorais e evitar perpetuar estereótipos e discriminações. Ela destaca a necessidade de uma regulamentação inclusiva, que consulte todos os envolvidos no setor, para garantir que a implementação da IA seja feita de forma ética e responsável.
Durante a discussão, foram levantadas diversas questões sobre o papel da inteligência artificial na dublagem e como esse avanço tecnológico pode ser utilizado de forma benéfica, sem prejudicar a qualidade e a diversidade artística do setor. A busca por um equilíbrio entre inovação e preservação do trabalho humano foi o ponto central do debate.
A regulamentação do uso da inteligência artificial na dublagem é essencial para garantir a proteção dos direitos autorais, a valorização dos profissionais do setor e a promoção da diversidade e inclusão. A discussão promovida pela comissão de Cultura e Trabalho da Câmara dos Deputados foi um passo importante nesse sentido e demonstra a preocupação com o impacto da IA no campo cultural.