Segundo Lopes, é necessário desmistificar o uso da energia nuclear e consolidar a transição energética do país, considerando também o aumento do valor do urânio no cenário atual. Ele argumenta que o Brasil pode exercer um papel de destaque na cadeia produtiva internacional, inclusive com alto valor agregado, no âmbito do setor nuclear, além de garantir sua autonomia em escala industrial.
O debate está marcado para as 16 horas, no plenário 14 e contará com a presença de diversos convidados. A lista completa de convidados pode ser conferida no link [aqui](https://www.camara.leg.br/evento-legislativo/70842).
A discussão sobre o potencial da energia nuclear é de extrema importância para o futuro da matriz energética do país. A busca por fontes de energia limpas e eficientes tem se intensificado globalmente, e a energia nuclear tem sido apontada como uma alternativa viável. No entanto, as preocupações com a segurança e o gerenciamento de resíduos nucleares têm sido obstáculos para a expansão desse setor.
No Brasil, as usinas nucleares em Angra dos Reis (RJ) têm sido a principal representação da energia nuclear. O debate na Comissão de Minas e Energia será uma oportunidade para discutir não apenas o potencial energético dessa fonte, mas também os desafios e as oportunidades que ela apresenta para o país.
Além disso, a discussão também pode impactar diretamente a economia nacional, considerando a possível inserção do Brasil na cadeia produtiva internacional do setor nuclear. Portanto, o debate se mostra como uma oportunidade para avaliar o papel que a energia nuclear pode desempenhar na transição energética do país e como o Brasil pode se posicionar estrategicamente nesse contexto.