Os professores, contratados entre o final de setembro e o início de outubro de 2023, agora estão sendo dispensados do trabalho nas escolas, causando impacto não apenas para eles, mas também para os alunos e o funcionamento das instituições de ensino. A justificativa da gestão municipal foi de que a prorrogação dos contratos foi planejada e solicitada à Justiça Eleitoral, porém o pedido foi negado.
A Prefeitura de São Paulo alegou que a contratação era necessária para evitar a interrupção dos serviços educacionais, mas o juiz responsável pelo caso considerou que a autorização não era cabível às vésperas das eleições municipais, pois poderia gerar quebra da isonomia entre os candidatos.
Professores como Claudia Heitzmann e Lilian Salustiano tiveram seus contratos encerrados, deixando os alunos desamparados e as escolas sem professores para dar aulas. Claudia relatou que as crianças ficaram chateadas ao saber que não teriam mais aulas com ela e que a escola precisou juntar turmas para suprir a falta de professores.
Além disso, as professoras expressaram sua preocupação financeira, já que será difícil encontrar emprego em outras escolas nesse período do ano. A prefeitura, por sua vez, justificou que recorreu da decisão do TRE por entender que se trata de um serviço essencial que não pode ser interrompido.
Diante desse cenário, deputados do PSOL protocolaram uma denúncia na Promotoria de Justiça pedindo investigação sobre a omissão e negligência da prefeitura e da pasta responsável. A situação dos professores temporários em São Paulo demonstra a complexidade e os desafios enfrentados na área da educação.