Neste dia, celebrado em 6 de julho, busca-se promover a discussão sobre as zoonoses e a importância de se prevenir e controlar essas enfermidades. A escolha da data remete ao marco histórico em que o cientista Louis Pasteur desenvolveu a primeira vacina antirrábica, em 1885, para combater a raiva.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as zoonoses são responsáveis por milhões de casos de doenças e mortes a cada ano, representando um desafio significativo para a saúde pública e a segurança alimentar. Além disso, essas doenças podem acarretar impactos econômicos, sociais e ambientais negativos, contribuindo para a perda de produtividade, redução da biodiversidade e aumento da pobreza.
De acordo com a OMS, existem mais de 200 tipos de zoonoses, sendo que a maioria das doenças infecciosas em humanos tem origem animal. Dentre as doenças de notificação compulsória, 62% estão relacionadas às zoonoses.
Diante desse cenário, é fundamental uma abordagem interdisciplinar e a colaboração entre os setores da saúde humana, animal e ambiental para o controle dessas enfermidades. Ainda mais considerando os diversos fatores que contribuem para o surgimento e propagação das zoonoses, como as mudanças climáticas, desmatamento, incêndios e viagens intercontinentais.
Assim, as ações em torno do Dia Mundial das Zoonoses visam sensibilizar a sociedade e os governantes para a importância de políticas públicas efetivas que abordem essas questões de forma integrada, visando a prevenção e o controle das zoonoses em benefício da saúde global.