O encontro aconteceu no Senado Federal, na sala 7 da ala Alexandre Costa, às 14h30. Durante a reunião, a senadora destacou que, apesar dos avanços na representatividade feminina na política, a violência de gênero ainda é uma barreira significativa. A violência política se manifesta de diversas formas, como ameaças, assédio, difamação e discriminação, prejudicando a liberdade de expressão e a atuação política dessas pessoas.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam um aumento de 200% nas denúncias de violência política contra mulheres entre 2016 e 2020. Além disso, um estudo da Organização dos Estados Americanos (OEA) revelou que mais de 80% das mulheres eleitas na América Latina já enfrentaram algum tipo de violência política de gênero, seja física, psicológica ou simbólica.
Diversos especialistas e autoridades participaram do debate, como a ministra do TSE, Edilene Lôbo, a coordenadora-geral de Participação Política das Mulheres em Espaço de Poder do Ministério das Mulheres, Andreza Silva Xavier, entre outros. A presença desses profissionais trouxe contribuições importantes para a discussão sobre as medidas necessárias para combater a violência política de gênero.
Por fim, a audiência pública foi um espaço fundamental para a reflexão e o debate sobre a importância de garantir a participação e o pleno exercício dos direitos políticos das mulheres e pessoas de gêneros diversos. A luta contra a violência política de gênero segue sendo um desafio, mas iniciativas como essa comissão contribuem para avanços nesse sentido.