Comissão de Legislação Participativa debate direitos das vítimas de desaparecimento forçado em audiência interativa – Saiba mais!

Na manhã desta quarta-feira (28), a Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados debateu os direitos das vítimas de desaparecimento forçado. O presidente do colegiado, deputado Glauber Braga (Psol-RJ), foi quem solicitou o debate, que ocorreu no plenário 3, às 14 horas.

Durante a audiência interativa, que contou com a presença de diversos convidados, foram discutidos os acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário, como a Convenção Interamericana sobre o Desaparecimento Forçado de Pessoas da Organização dos Estados Americanos e a Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados da ONU.

Segundo Braga, essas convenções determinam que os Estados incluam o crime de desaparecimento forçado em sua legislação desde 2021. Além disso, o Comitê das Nações Unidas sobre desaparecimentos forçados recomendou que o Brasil legisle sobre esse crime, ressaltando a importância de punir os responsáveis por essa prática.

O deputado destacou a tramitação de um projeto na Câmara dos Deputados que busca alterar o Código Penal para tipificar o desaparecimento forçado de pessoa, o Projeto de Lei 6240/13. Este projeto já foi aprovado pelo Senado e agora aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

A temática do desaparecimento forçado de pessoas é um assunto sensível e que requer atenção por parte das autoridades competentes para garantir a proteção dos direitos das vítimas e a punição dos responsáveis por esse crime hediondo. A sociedade civil organizada e diversas entidades têm se mobilizado para exigir medidas efetivas que combatam essa prática e assegurem a justiça para as vítimas e suas famílias.

Por fim, é fundamental que o Estado brasileiro cumpra com seus compromissos internacionais e legisle de forma adequada para prevenir e combater o desaparecimento forçado de pessoas, garantindo assim a proteção dos direitos humanos e a justiça para todos.

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