De acordo com a relatora do projeto, a deputada Rogéria Santos (Republicanos-BA), no Brasil são registrados aproximadamente 150 mil casos de adenomiose por ano. A doença pode afetar mulheres de diversas faixas etárias, desde jovens até aquelas próximas da menopausa, gerando dores intensas durante o período menstrual, inchaço abdominal, cólicas muito fortes, aumento do fluxo menstrual, dores durante o sexo, entre outros sintomas.
Rogéria Santos destacou a importância da aprovação do programa, ressaltando que ele amplia as oportunidades de tratamento eficaz da adenomiose. O projeto prevê a criação de um banco de dados pelo Poder Executivo para monitorar e elaborar indicadores que melhorem as políticas públicas voltadas para a detecção e tratamento da doença, além de estabelecer parcerias para pesquisas, padronização dos critérios diagnósticos, treinamento dos profissionais da área e campanhas de conscientização sobre os sintomas da adenomiose.
As despesas decorrentes da implementação do programa serão cobertas por recursos orçamentários próprios e, se necessário, suplementadas. O próximo passo é a análise do projeto pelas comissões de Saúde e de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.
Com a aprovação desse projeto, espera-se avanços significativos na detecção precoce e no tratamento da adenomiose, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das mulheres afetadas por essa condição. Este é mais um passo importante na busca pela saúde e bem-estar das brasileiras.






