Durante a audiência, o reitor da UFFS, João Alfredo Braida, expressou sua preocupação com a possível cisão da universidade, argumentando que isso prejudicaria o projeto de estruturação da instituição e sua capacidade de competir por recursos de agências de fomento. Braida ressaltou a importância de fortalecer e consolidar os campi existentes antes de pensar em criar uma nova universidade.
Os gestores dos campi paranaenses da UFFS, Marcos Antônio Beal e Manuela Pereira, também manifestaram sua oposição à emancipação das unidades, destacando que suas estruturas físicas já estão no limite e que a divisão não contribuiria para o crescimento.
A diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior do Ministério da Educação, Tânia Mara Francisco, participou da audiência e afirmou que a pasta não tem planos de criar novas universidades federais no momento. Segundo ela, é mais importante consolidar as instituições existentes do que expandir.
O deputado Tadeu Veneri (PT-PR), proponente da audiência, anunciou que solicitará o arquivamento do projeto de lei, pois considera que o texto não foi adequadamente discutido com a comunidade acadêmica. A proposta da UFI aguarda votação na Comissão de Administração e Serviço Público e, caso não seja arquivada, ainda passará por outras comissões e pelo Senado.
Diante desse cenário, é evidente a divergência de opiniões e a importância de um debate amplo e transparente sobre a criação da Universidade Federal do Iguaçu. A decisão final caberá aos parlamentares envolvidos no processo legislativo.