O Chefe do Comitê de Gestão Socioambiental da Câmara dos Deputados, Luiz Vicente Braga, foi enfático ao destacar as iniciativas da EcoCâmara em prol da sustentabilidade. Braga ressaltou que a redução de dois terços no consumo de água pela Câmara em 20 anos gerou uma economia significativa de recursos, estimada em cerca de R$ 100 milhões. Ele ainda enfatizou a importância de disseminar essas práticas para outras esferas governamentais.
O Projeto de Lei 10453/18, proposto pelo ex-senador Raimundo Lira, também foi mencionado durante o debate. O projeto visa estabelecer regras e instrumentos para a adoção de práticas sustentáveis em toda a administração pública, incluindo a preferência por produtos e serviços menos impactantes aos recursos naturais.
Além disso, a Secretária-adjunta de Administração do TCU, Fabiana Ruas Vieira, apresentou as ações de sustentabilidade desenvolvidas pelo Tribunal entre 2016 e 2020, que resultaram em significativas reduções de consumo e despesas.
Outro ponto abordado durante o debate foi a estratégia de serviços compartilhados adotada pelo governo federal. O Secretário de Serviços Compartilhados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Cilair de Abreu, explicou como a prestação de serviços para múltiplas unidades pode reduzir consideravelmente os gastos administrativos.
Em resumo, a discussão promovida pela Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados evidenciou a importância da sustentabilidade na gestão pública e as potenciais economias geradas por práticas mais responsáveis e eficientes. A iniciativa dos órgãos públicos em adotar medidas sustentáveis não apenas serve como exemplo, mas também estimula a adesão a práticas similares no setor privado.