Grossi ressaltou que a energia nuclear já representa 30% das energias limpas produzidas no mundo e que a tendência é de crescimento com o desenvolvimento de novas tecnologias, como as pequenas usinas (SMRs). Além disso, ele mencionou os avanços da China, Índia, Rússia, Turquia e Egito na construção de novos reatores nucleares.
No que diz respeito ao Brasil, Grossi enfatizou a importância de concluir as obras da usina nuclear de Angra dos Reis, destacando o potencial energético que as usinas de Angra possuem. O presidente da Eletronuclear, Raul Leite, afirmou que Angra 3 poderá ser concluída até 2030, desde que os entraves burocráticos sejam superados.
Durante a audiência, a influenciadora digital de energia nuclear, Isabelle Boemeke, defendeu a importância da energia nuclear na produção de eletricidade limpa e na redução de poluentes. Ela ressaltou que os resíduos energéticos gerados por usinas nucleares são regulados, contidos e podem ser reciclados.
O presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado Júnior Ferrari, destacou a relevância da energia nuclear para o desenvolvimento econômico do país e enfatizou a necessidade de avançar nesse setor. Já o presidente da Comissão Especial de Transição Energética, deputado Arnaldo Jardim, acredita na expansão do uso da energia nuclear no Brasil até a COP-30 sobre Mudança do Clima, prevista para o próximo ano, em Belém do Pará.
A discussão sobre a energia nuclear ganha cada vez mais destaque no cenário internacional, com especialistas e autoridades debatendo suas potencialidades e desafios para o futuro energético do planeta.