Projeto de Lei que fixa requisitos mínimos para casas-abrigo de vítimas de violência doméstica é aprovado em comissão da Câmara dos Deputados.

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou nesta última semana um projeto de lei que estabelece os requisitos mínimos para os serviços de casa-abrigo destinados a mulheres e dependentes em situação de violência doméstica e familiar. A relatora responsável pela matéria, deputada Laura Carneiro, destacou a importância dessas condições para garantir o resguardo do sigilo, proporcionar um ambiente seguro e adequado para o desenvolvimento das crianças e adolescentes dependentes, além de garantir acesso à educação e continuidade do tratamento de saúde para aqueles com deficiência.

Essa legislação, que visa aprimorar as diretrizes estabelecidas pela Lei Maria da Penha, tem como objetivo fortalecer o sistema de apoio às vítimas de violência doméstica e familiar. A deputada Carneiro defendeu o projeto de lei, destacando a relevância dessa iniciativa para a melhoria da qualidade e eficácia do suporte oferecido a essas mulheres e seus dependentes.

O Projeto de Lei 2690/20, de autoria da deputada Erika Kokay e outros, foi aprovado com parecer favorável da relatora e agora segue para análise nas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). A proposta inclui a coordenação das casas-abrigo pelos serviços de Proteção Social Especial do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), reforçando a importância dessas estruturas no acolhimento e proteção das vítimas de violência.

O projeto de lei também contou com a contribuição da deputada Flávia Morais, que elaborou o substitutivo aprovado na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. A relatora incluiu emenda atendendo a um pedido do governo, garantindo maior articulação e efetividade nas ações de proteção social.

Portanto, a aprovação desse projeto de lei representa um avanço significativo na garantia de direitos e proteção às vítimas de violência doméstica e familiar, reforçando o compromisso do poder legislativo na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

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