O relator do projeto destacou a importância da aprovação, ressaltando que essa medida poderá compensar e remediar os problemas enfrentados por esses servidores, além de prevenir que situações semelhantes voltem a ocorrer. Gadelha ressaltou que, na época em que esses servidores foram expostos aos agentes tóxicos, não se tinha conhecimento completo sobre os riscos dos inseticidas e seus impactos na saúde.
Antigamente, os servidores desses órgãos utilizavam produtos como DDT e Malathion em ações de combate a mosquitos transmissores de doenças como malária e febre amarela. No entanto, o DDT foi proibido no Brasil em 1998 devido à sua alta toxicidade. O deputado Lindbergh Farias, autor da proposta, destacou que a exposição a esses inseticidas prejudicou a saúde dos servidores de combate a endemias e suas famílias, retirando anos de suas vidas.
O projeto agora seguirá tramitando nas comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A análise nessas comissões é fundamental para definir os próximos passos e viabilizar a efetivação da proposta em lei. A preocupação com a saúde e o bem-estar dos servidores que se dedicaram à proteção da sociedade é o ponto central desse projeto, que busca reparar os danos causados pela exposição a agentes tóxicos no ambiente de trabalho.