Os números apresentados pela deputada são alarmantes: apenas 29,2% das pessoas com deficiência estão inseridas no mercado de trabalho, em contraste com os 66,4% daqueles que não possuem deficiência. Esses dados foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2022, reforçando a desigualdade que ainda persiste nesse cenário.
Além disso, a pesquisa revela que somente uma a cada quatro pessoas com deficiência, com 25 anos ou mais, concluíram, no mínimo, o ensino básico obrigatório, o que corresponde a apenas 25,6% desse grupo específico. Esse dado ressalta a importância não apenas de oportunidades de emprego, mas também da garantia de acesso à educação de qualidade para todas as pessoas, independente de suas limitações.
A deputada destaca que as políticas de inclusão no mercado de trabalho não apenas promovem a igualdade de oportunidades, mas também reforçam o respeito às diferenças e cumprem o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que visa assegurar os direitos e liberdades fundamentais, buscando a plena inclusão social e cidadania para esse grupo.
A audiência que discutirá essas questões será interativa, com a possibilidade de envio de perguntas pelos interessados. O debate ocorrerá no plenário 13, às 13 horas, evidenciando a importância que esse tema tem no cenário político e social atual. Essa é uma oportunidade fundamental para debater e buscar soluções que possam diminuir as disparidades existentes e garantir um futuro mais inclusivo e justo para as pessoas com deficiência.