Durante o evento, a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Kelly Alves, ressaltou a importância de seguir as evidências científicas para garantir a segurança alimentar e nutricional da população. O guia foi lançado em 2014 e apresenta diretrizes claras para uma alimentação adequada e saudável, conhecidas como “Dez passos para uma alimentação adequada e saudável”.
Uma das principais contribuições do guia foi a classificação dos alimentos em quatro grandes grupos, com base em estudos realizados pelo pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Carlos Augusto Monteiro. Essa classificação, adotada atualmente por diversos países, destaca a importância de priorizar alimentos in natura ou minimamente processados em relação aos ultraprocessados.
No debate, a assessora da ONG ACT Promoção da Saúde, Priscila Diniz, defendeu a ideia de que a reforma tributária poderia ser um momento oportuno para desonerar os alimentos saudáveis e taxar os ultraprocessados. O deputado Padre João concordou com essa proposta, ressaltando a importância de identificar os produtos alimentícios que podem gerar doenças e morte.
Além disso, representantes de diversos ministérios e conselhos também participaram do debate, demonstrando a relevância do tema para diferentes áreas governamentais. A discussão sobre a alimentação saudável e a prevenção de doenças continua sendo um tema crucial para a saúde pública e o bem-estar da população.
Portanto, a promoção de hábitos alimentares saudáveis e a conscientização sobre a importância da escolha de alimentos adequados são ações fundamentais para garantir a qualidade de vida e a saúde de toda a população. A disseminação do conhecimento presente no “Guia Alimentar para a População Brasileira” pode contribuir significativamente para alcançar esse objetivo.