Preso atualmente no presídio da Papuda, em Brasília, o deputado participou da reunião do Conselho de Ética por meio de videoconferência, onde declarou sua inocência e prometeu provar sua versão dos acontecimentos. Brazão também mencionou a pressão da mídia sobre os deputados durante o processo, insinuando que, uma vez inocentado, espera retratação daqueles que o acusaram.
O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto (União-BA), afirmou que, embora não fosse o momento adequado para a defesa, Brazão tinha o direito de se manifestar. O deputado havia solicitado a participação na reunião por meio de decisão judicial. No entanto, a apresentação da defesa só será permitida após a escolha do relator, o que ficou para ser discutido na próxima reunião.
A indefinição do processo de cassação inclui a necessidade de sorteio de três integrantes do Conselho de Ética, dos quais o presidente selecionará o relator. Quatro deputados sorteados para compor a lista tríplice desistiram, incluindo Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Bruno Ganem (Podemos-SP), Gabriel Mota (Republicanos-RR) e Rosângela Reis (PL-MG). Nesta ocasião, Jorge Solla (PT-BA) foi sorteado para completar a lista ao lado de Jack Rocha (PT-ES) e Joseildo Ramos (PT-BA).
O desenrolar dessa situação complexa envolvendo o deputado Chiquinho Brazão e o pedido de cassação promete continuar gerando repercussões e debates no âmbito político e na sociedade em geral. A defesa do deputado, os próximos passos do processo e a decisão final do Conselho de Ética serão acompanhados de perto pela imprensa e pela população.