Erundina destacou a importância de não celebrar, mas sim recordar essa data para que as futuras gerações estejam cientes dos perigos de retrocessos democráticos. Para a deputada, as ameaças atuais de um possível golpe militar ou de retrocesso democrático são reflexos dos traumas deixados pelos 21 anos de ditadura no país. Ela ainda pediu a retomada das investigações sobre os desaparecidos políticos, a fim de trazer justiça e paz aos familiares que ainda buscam respostas.
Por outro lado, o deputado General Girão defendeu as Forças Armadas, ressaltando que o movimento militar em 1964 foi uma contrarrevolução contra a tentativa de instaurar o comunismo no Brasil, dentro do contexto da Guerra Fria. Ele lamentou a deturpação da história e expressou preocupação com eventuais limitações à democracia atual, como a liberdade de imprensa e manifestação.
Já Pompeo de Mattos trouxe uma perspectiva mais pessoal, lembrando que seu pai foi preso durante o regime militar, sendo o trabalhismo o principal alvo dos militares. O deputado ressaltou a importância de zelar pela democracia e garantir condições dignas de vida para a população, alertando para a necessidade de um pilar econômico sólido para sustentar a democracia.
Em meio a essas reflexões e posicionamentos distintos, fica evidente a relevância de manter viva a memória desses eventos históricos para evitar que tragédias similares se repitam. A democracia, a justiça social e o respeito aos direitos humanos são fundamentais para a construção de um país mais justo e democrático para todos os brasileiros.