Medicamento Elevidys para tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne é tema de debate na Câmara dos Deputados.

Na manhã desta terça-feira (15/10/2024), a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados irá debater o processo de autorização do medicamento Elevidyz pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). O medicamento em questão é utilizado no tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), uma doença genética e incapacitante que afeta aproximadamente 700 pessoas a cada ano.

O debate foi solicitado pelo deputado Max Lemos (PDT-RJ) e está previsto para ocorrer a partir das 16 horas no plenário 13. Segundo o parlamentar, a Anvisa está em processo de análise para autorizar o registro do medicamento Elevidyz, desenvolvido pelo laboratório Roche e aprovado pela Federal Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos de forma acelerada.

A Distrofia Muscular de Duchenne é uma condição que causa degeneração progressiva dos músculos e ainda não possui cura. A doença é mais prevalente em meninos, afetando um a cada 3,5 mil nascidos. Os primeiros sintomas surgem quando a criança começa a caminhar, como quedas frequentes, dificuldade para realizar atividades comuns e fraqueza muscular.

Por volta dos nove a 11 anos, os pacientes com DMD podem necessitar do uso de cadeiras de rodas, evoluindo para a incapacidade de andar e realizar movimentos básicos como respirar e engolir. Sem tratamento, 75% dos pacientes podem falecer até os 20 anos de idade.

Diante da gravidade da doença e da importância do medicamento Elevidyz no tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne, o deputado Max Lemos ressaltou a necessidade de a Anvisa dar prioridade ao processo de registro do medicamento. Atualmente, diversas pesquisas ao redor do mundo buscam encontrar uma cura para essa condição debilitante.

O debate na comissão visa discutir os próximos passos para garantir o acesso ao medicamento Elevidyz e proporcionar um tratamento adequado e digno aos pacientes com DMD. A audiência será interativa e os interessados poderão enviar perguntas aos participantes. A expectativa é que a discussão resulte em avanços significativos no combate a essa doença tão impactante.

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