Arthur Maia classificou as duas concessões de habeas corpus como tentativas de obstrução dos trabalhos do colegiado. O deputado ressaltou que é necessária uma definição clara sobre a existência ou não da CPI. Além disso, ele afirmou que a decisão judicial desrespeitou a comissão, reforçando sua insatisfação com a situação.
Durante a reunião, Arthur Maia anunciou sua intenção de conversar com os presidentes do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), para avaliar a possibilidade de entrar com uma Ação Direta de Preceito Federal (ADPF). Essa ação questionaria a competência de um ministro autorizar ou não uma convocação feita pela CPMI.
Além disso, o presidente da CPMI defendeu que as decisões individuais que impediram os depoimentos na comissão sejam levadas ao pleno do STF, visando uma deliberação coletiva sobre o assunto.
Ainda não há mais informações sobre as ações que serão tomadas, mas é evidente que Arthur Maia está determinado a garantir que o trabalho da CPMI seja realizado de forma efetiva. A concessão de habeas corpus tem causado impasses e obstruído o andamento dos depoimentos que são de extrema importância para a investigação.
Cabe agora aos presidentes do Congresso e da Câmara avaliar as opções apresentadas por Arthur Maia e tomar as medidas cabíveis para garantir o funcionamento adequado da CPMI. Essa é uma questão que precisa ser resolvida o quanto antes, a fim de que a comissão possa cumprir seu papel de investigar os fatos relacionados ao 8 de Janeiro e esclarecer os acontecimentos ocorridos naquela data. A sociedade brasileira aguarda por respostas e transparência.