O pedido para a realização do debate partiu do deputado Túlio Gadêlha, do partido Rede, que destacou a importância de se discutir um dos maiores crimes ambientais já ocorridos no Brasil. Em agosto deste ano, completaram-se cinco anos desde que o derramamento de petróleo afetou nove estados do Nordeste e dois do Sudeste.
Os danos causados pela tragédia foram devastadores para a biodiversidade dos territórios pesqueiros, afetando diretamente a vida dos Povos das Águas, cuja forma de subsistência foi severamente impactada. Além disso, as condições de saúde das comunidades tradicionais pesqueiras também foram prejudicadas devido ao vazamento de petróleo.
A audiência pública está marcada para as 13 horas, no plenário 12. O debate deve reunir especialistas, representantes de comunidades afetadas, autoridades governamentais e membros da sociedade civil interessados em discutir formas de reparação e prevenção de novos desastres ambientais.
Um dos principais pontos a serem abordados durante a audiência é a responsabilidade das empresas envolvidas no derramamento de petróleo e as medidas que devem ser tomadas para evitar que eventos similares ocorram no futuro. A expectativa é de que o debate traga à tona soluções e propostas para mitigar os impactos ambientais e sociais causados pelo crime ocorrido há cinco anos.
A Redação do RS acompanhará de perto os desdobramentos dessa audiência e trará todas as informações atualizadas sobre o tema.