Presidentes da Câmara, Senado e STF chegam a acordo sobre projeto que define regras para emendas parlamentares em nova proposta.

Na noite desta quarta-feira, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, chegaram a um acordo que promete impactar o cenário político nacional. O acordo diz respeito ao Projeto de Lei Complementar que definirá as regras das emendas parlamentares.

A reunião que selou o acordo ocorreu nas dependências do STF e contou com a presença dos três presidentes, além do relator do assunto no Supremo, ministro Flávio Dino, e do ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias. De acordo com nota divulgada após o encontro, Executivo e Legislativo estão na reta final da redação do Projeto de Lei Complementar, com a expectativa de finalizá-lo até o dia seguinte e submetê-lo à apreciação das duas Casas Legislativas na próxima semana.

Após a aprovação na Câmara e no Senado, caberá ao ministro Flávio Dino avaliar a continuidade da execução das emendas parlamentares e submeter a decisão ao Plenário do STF. Em nota, os presidentes destacaram a importância das equipes técnicas da Câmara, do Senado e do Executivo prestarem as informações necessárias, de acordo com o acórdão do Plenário do STF proferido na ADPF 854, que está em processo de execução.

É importante ressaltar que, em agosto, o ministro Flávio Dino tomou a decisão de suspender a execução das emendas impositivas apresentadas por deputados federais e senadores ao Orçamento da União. A justificativa para a suspensão foi a necessidade de estabelecer parâmetros que garantam mais transparência na liberação dos recursos, visando aprimorar as práticas relacionadas às emendas parlamentares.

Com isso, o cenário político nacional se mostra dinâmico e em constante evolução, com novos acordos e decisões que impactam diretamente a relação entre os poderes Executivo e Legislativo. A expectativa agora fica por conta da conclusão do Projeto de Lei Complementar e sua tramitação nas Casas Legislativas, o que promete movimentar o debate político nas próximas semanas.

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