Agentes do Departamento Geral de Polícia Especializada estão cumprindo 11 mandados de busca e apreensão, além de quatro mandados de prisão, nas cidades do Rio de Janeiro e Nova Iguaçu, onde o laboratório está localizado. Um dos sócios do laboratório, Walter Vieira, já foi preso durante a ação desta manhã.
O laboratório PCS Saleme mantinha um contrato com a Fundação Saúde, ligada à Secretaria Estadual de Saúde, para a realização de exames de análises clínicas e anatomia patológica em todas as unidades da rede. No entanto, o contrato foi suspenso após a divulgação das informações sobre a contaminação dos pacientes transplantados.
Além disso, a Delegacia do Consumidor está investigando se houve falsificação de laudos em outros casos envolvendo o laboratório. O secretário estadual de Polícia Civil, Felipe Curi, enfatizou a importância da investigação rigorosa e rápida, visando punir os culpados com celeridade.
Em nota divulgada na última sexta-feira (11), o laboratório informou que abriu uma sindicância interna para apurar as responsabilidades relacionadas aos diagnósticos de HIV em pacientes transplantados no Estado do Rio. Segundo a empresa, esse é um episódio sem precedentes em seus mais de 50 anos de atuação no mercado.
A operação realizada pelos policiais civis do Rio de Janeiro evidencia a gravidade do caso e a importância de investigar e punir os responsáveis por emitir laudos falsos que colocaram em risco a saúde e a vida de diversas pessoas. A sociedade espera que a justiça seja feita e que medidas adequadas sejam tomadas para evitar que situações como essa se repitam.