O projeto propõe que os policiais militares da ativa ou inativos possam comprar até seis armas de uso permitido e cinco de uso restrito, ampliando as possibilidades de armamento em relação às normas atuais, que permitem a aquisição de quatro armas de uso permitido e duas de uso restrito. Em sua justificativa, Coronel Ulysses ressaltou que o risco de um militar estadual sofrer um atentado contra a vida é consideravelmente maior do que o de um militar do Exército.
De acordo com dados do Atlas da Violência, em 2022, 139 policiais militares foram assassinados no Brasil, sendo que 105 deles estavam fora de serviço. O deputado também alertou que os militares estaduais inativos estão sujeitos a ainda mais riscos, mesmo após deixarem a ativa, devido às possíveis represálias impostas pelo crime organizado em virtude de sua atuação no combate à criminalidade.
O próximo passo para o avanço do projeto é a análise pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso aprovado nessas instâncias, o texto ainda precisará passar pela votação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para se tornar lei. A proposta conta com a reportagem de Murilo Souza e a edição de Natalia Doederlein.