A primeira espécie identificada na região foi a Caiuajara dobruskii, um pequeno pterossauro que viveu durante o período Cretáceo, entre 90 milhões e 70 milhões de anos atrás. Desde então, outros fósseis de pterossauros e dinossauros foram registrados, incluindo o Vespersaurus paranaensis, um predador bípede de pequeno porte, e o Berthasaura leopoldinae, uma nova espécie de dinossauro bípede descoberta em 2021.
O local onde os fósseis foram encontrados se tornou um sítio arqueológico sob a coordenação do Museu de Paleontologia da cidade, inaugurado em 2019. A região é conhecida como o “Cemitério de Pterossauros”, e apenas uma pequena parte do sítio arqueológico foi escavada, sugerindo a possibilidade de novas descobertas no futuro.
A lei que concedeu o título de Vale dos Dinossauros a Cruzeiro do Oeste foi originada a partir do Projeto de Lei 4240/21, proposto pelo deputado Sergio Souza (MDB-PR). Segundo o deputado, o reconhecimento do município como destino turístico para estudiosos da paleontologia pode contribuir significativamente para o desenvolvimento do turismo local e nacional.
Com isso, Cruzeiro do Oeste se consolida como um importante polo de pesquisas paleontológicas e turismo científico, atraindo especialistas e interessados de diversas partes do mundo. O Museu de Paleontologia da cidade desempenha um papel fundamental nesse cenário, promovendo educação e preservação dos fósseis descobertos na região.
