Repórter São Paulo – SP – Brasil

Proposta de lei exige que agentes eleitos divulguem movimentações financeiras a cada seis meses para garantir transparência e controle social.

Na última segunda-feira, dia 23 de setembro de 2024, foi apresentado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2211/24, de autoria do deputado Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT). A proposta busca aumentar a transparência e o controle social sobre os agentes públicos eleitos, determinando que durante seus mandatos eles informem semestralmente suas movimentações bancárias e fiscais à Justiça Eleitoral e aos Tribunais de Contas.

A intenção do projeto é permitir que os cidadãos, entidades civis e órgãos de fiscalização possam acompanhar de perto a atuação financeira dos mandatários, evitando assim possíveis casos de enriquecimento ilícito. O texto em análise prevê que o presidente da República, o vice-presidente, os senadores e deputados federais deverão encaminhar seus dados ao Tribunal Superior Eleitoral e ao Tribunal de Contas da União. Já os governadores, vice-governadores, deputados estaduais e distritais, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores deverão enviar as informações ao Tribunal Regional Eleitoral e ao Tribunal de Contas da unidade federativa.

O deputado Emanuel Pinheiro Neto defende que essa medida é fundamental para manter a transparência e a integridade no exercício dos cargos públicos. O projeto agora seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, passando posteriormente pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Para se tornar lei, também precisará ser aprovado pelo Senado.

A proposta tem gerado debates e discussões entre os parlamentares e a sociedade civil, como forma de garantir a lisura e a responsabilidade na administração dos recursos públicos. A expectativa é de que o projeto seja votado e aprovado em breve, representando um avanço significativo no que diz respeito à transparência e ao combate à corrupção no país.

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