Repórter São Paulo – SP – Brasil

Senador critica veto de Lula a projeto que beneficiava agricultores prejudicados por desastres climáticos

Em um discurso contundente no Plenário, o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) não poupou críticas ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por vetar o projeto de lei de sua autoria que visava adiar por quatro anos o pagamento de parcelas de dívidas rurais de agricultores afetados por situações de seca ou inundação.

Para Mecias, o veto imposto por Lula é baseado em uma “absoluta mentira”, já que o governo alegou que a proposta é inconstitucional e traria prejuízos para a arrecadação da União, entre outros argumentos. O senador enfatizou que a intenção do projeto era apenas prorrogar o prazo para pagamento das dívidas e não anistiá-las, destacando a diferença das ações do presidente em período eleitoral e sua postura real em relação aos mais necessitados.

Ele ressaltou que Lula, apesar de se autodenominar como o “presidente dos pobres”, na verdade negligencia os mais necessitados fora do período eleitoral, governando em favor dos mais ricos. Mecias criticou o perdão de R$ 7 bilhões concedido a empreiteiras relacionadas à corrupção na Lava Jato, enquanto nega a prorrogação do prazo de pagamento das dívidas de pequenos produtores rurais e da agricultura familiar.

O senador lamentou os impactos causados pelo veto, afirmando que os trabalhadores do campo que já enfrentam dificuldades para honrar suas obrigações financeiras precisavam apenas de um prazo maior para se recuperar após os desastres naturais que os afetaram. Ele se comprometeu a continuar lutando para garantir o apoio e reconhecimento que esses trabalhadores merecem, além de buscar a derrubada do veto no Congresso Nacional.

Diante da postura controversa do presidente Lula, que perdoa bilionários e corruptos enquanto impõe severas condições aos pequenos produtores rurais, Mecias reafirmou seu compromisso em defender os interesses daqueles que verdadeiramente necessitam de apoio. A batalha política em torno desse veto injusto promete se intensificar nos próximos dias, à medida que os interesses dos agricultores brasileiros continuam em jogo.

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