A talassemia, uma forma de anemia crônica de origem genética, afeta significativamente a qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença. Os sintomas incluem anemia persistente, palidez, aumento do baço, distúrbios cardíacos e endócrinos, atraso no crescimento e na maturação sexual, além de infecções recorrentes.
Lula da Fonte destacou a importância de desenvolver estratégias regionalizadas para atender a população de Pernambuco, abordando as dificuldades enfrentadas no estado, como desabastecimento de medicamentos, escassez de insumos básicos, carência de leitos e infraestrutura inadequada nos hospitais públicos.
“É fundamental reunir autoridades federais e estaduais, juntamente com representantes de entidades ligadas à área de saúde, para discutir soluções para os problemas enfrentados pelos pacientes com talassemia”, ressaltou o deputado.
Já Flávia Morais concentrou sua fala nas principais dificuldades enfrentadas pelas pessoas com talassemia em todo o país. Ela destacou a falta de acesso a sangue para transfusões periódicas, a escassez de exames de imagem essenciais, como a ressonância magnética, e a limitação no acesso a novas terapias.
“A ausência de terapias quelantes combinadas e o acesso limitado a novos tratamentos são questões que impactam diretamente na qualidade de vida dos pacientes com talassemia. É essencial mobilizar atores estratégicos para o desenvolvimento de melhorias nos atendimentos e tratamentos”, afirmou a deputada.
O debate na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados buscou, portanto, levantar questões cruciais relacionadas à talassemia e aos cânceres hematológicos, visando encontrar soluções para garantir uma melhor qualidade de vida e atendimento aos pacientes afetados por essas condições crônicas.