De acordo com o deputado autor da proposta, a legislação já prevê a restrição dos direitos políticos após a condenação criminal definitiva, porém, ele considera necessário ampliar essa restrição para o período em que o indivíduo encontra-se sob custódia do Estado. Para Delegado Caveira, não é razoável que uma pessoa em situação de privação de liberdade possa participar do processo democrático através do ato de escolher representantes.
Os próximos passos para o PL 1794/24 incluem a análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, seguida pela votação no Plenário. Caso seja aprovado na Câmara, o projeto ainda precisará passar pelo crivo do Senado para se tornar lei.
A proposta do Delegado Caveira levanta questionamentos e debates acerca dos direitos políticos de indivíduos que se encontram temporariamente privados de liberdade. A discussão sobre a participação ativa dessas pessoas no processo eleitoral é complexa e envolve aspectos legais, jurídicos e éticos, despertando posicionamentos divergentes na sociedade e entre os representantes políticos.
É importante acompanhar o desenrolar desse projeto de lei e estar atento às discussões e argumentos apresentados durante sua tramitação no Congresso Nacional, visto que ele pode trazer impactos significativos nas regras eleitorais e nos direitos civis dos cidadãos brasileiros.