As emendas individuais e de bancadas, que são impositivas, contarão com um total de R$ 24,7 bilhões e R$ 14,3 bilhões, respectivamente, representando um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior. Cada deputado terá à sua disposição R$ 37,3 milhões para emendas individuais, enquanto cada senador contará com R$ 68,5 milhões. Já as emendas de bancadas terão um valor suficiente para destinar R$ 528,9 milhões a cada estado.
Além disso, o projeto também prevê um aumento nas despesas com pessoal no valor de R$ 26,1 bilhões em 2025, sendo que a maior parte desse montante será destinada a ajustes de salários e concessão de vantagens, enquanto o restante será utilizado para o provimento de 57.814 novos cargos, funções e gratificações.
No que diz respeito ao Bolsa-Família, a dotação de R$ 166,3 bilhões destinados à transferência de renda será suficiente para pagar um benefício médio mensal de R$ 663,16 por família. Em agosto de 2024, o programa apresentou um benefício médio superior, de R$ 681,09, atendendo cerca de 20,7 milhões de famílias, embora a redução seja reflexo de uma dotação inferior em aproximadamente R$ 2,3 bilhões em relação ao valor que deveria ser empenhado no ano anterior.
Por fim, destaca-se a queda de 8,8% nas despesas discricionárias em valores nominais, concentradas principalmente nas áreas da Saúde, Educação e Transportes. Para a Saúde, espera-se que os valores sejam elevados durante a tramitação do Orçamento, uma vez que pelo menos 50% das emendas individuais devem ser destinadas ao setor.
Em resumo, a proposta orçamentária para 2025 traz consigo desafios e perspectivas para diversos setores, refletindo as prioridades e diretrizes do governo para o próximo ano.