Repórter São Paulo – SP – Brasil

Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2025 estima déficit de R$293,4 bilhões na Previdência e ações para equilibrar contas públicas.

No cenário político-econômico nacional, o Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025 (PLN 26/24) revela projeções desafiadoras para o futuro. Com um déficit estimado em R$ 293,4 bilhões na Previdência para o próximo ano, o governo busca equilibrar as contas públicas através de receitas extras e medidas legislativas que visam garantir a sustentabilidade fiscal.

Segundo o projeto, o governo contará com receitas adicionais de R$ 168,25 bilhões, provenientes de ações administrativas e medidas legislativas em análise pelo Congresso Nacional. Entre essas medidas estão a compensação pela desoneração da folha de salários de setores econômicos, além de aumentos no Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Para alcançar a meta fiscal de equilíbrio orçamentário, o governo terá que lidar com um déficit projetado em R$ 40,4 bilhões, que será compensado em parte pelo abatimento de R$ 44,1 bilhões em pagamentos de precatórios. Dessa forma, o saldo final para 2025 apresenta-se positivo em R$ 3,7 bilhões, dentro do limite estipulado pelo novo arcabouço fiscal que admite superávit ou déficit de até R$ 30,9 bilhões.

O orçamento para 2025, estabelecido em R$ 2,249 trilhões, prevê gastos expressivos em diferentes áreas. Destacam-se os investimentos destinados a programas como o Novo Programa de Aceleração do Crescimento, o Nova Indústria Brasil e o Plano de Transformação Ecológica. Além disso, o governo reservou recursos significativos para habitação popular, recuperação de rodovias federais e estruturação da saúde pública, visando atender às demandas sociais e ambientais emergentes.

Diante do desafio do déficit previdenciário e da necessidade de promover investimentos sustentáveis, o PLOA de 2025 reflete as complexidades e prioridades do cenário econômico brasileiro, buscando equilibrar os interesses fiscais e sociais do país. A gestão eficaz desses recursos será crucial para garantir o desenvolvimento e bem-estar da população no futuro próximo.

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