Além disso, a proposta orçamentária estima despesas da ordem de 2,39 trilhões de reais, com a meta de alcançar um déficit fiscal zero, mesma meta vigente no ano corrente. Vale ressaltar que o valor do salário mínimo é uma projeção e dependerá da variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) até novembro, somado ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, que foi de 2,91%.
O orçamento total previsto para o próximo ano é de R$ 5,87 trilhões, sendo que R$ 2,77 trilhões serão destinados às despesas com a rolagem da dívida pública. O projeto também estabelece um aumento real de receitas em 5,78%, enquanto limita o crescimento real das despesas em 2,50%. O cálculo do limite de despesas levou em consideração uma variação anualizada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,23% até junho.
Entre as grandes despesas previstas no orçamento para 2025, destacam-se os valores destinados aos Ministérios da Saúde e da Educação, bem como às transferências por Repartição de Receita e às despesas discricionárias. Também está prevista uma reserva para emendas parlamentares impositivas no valor de R$ 38,9 bilhões.
Para o cenário econômico do próximo ano, é estimado um crescimento econômico de 2,64%, uma inflação de 3,3%, uma queda na taxa de juros básica e a manutenção do dólar em um valor médio anual de R$ 5,19. O projeto do Orçamento de 2025 agora seguirá para análise pela Comissão Mista de Orçamento e posterior votação no Plenário do Congresso Nacional.