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STF confirma decisões que prorrogaram suspensão do pagamento da dívida de Minas Gerais com a União em acordo retroativo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (28) manter a suspensão do pagamento da dívida de Minas Gerais com o governo federal. A decisão foi tomada após a validação de duas liminares proferidas pelos ministros Nunes Marques e Edson Fachin, que prorrogaram por quatro vezes o prazo para adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) da União.

Essa prorrogação permitiu que Minas Gerais continuasse com a suspensão do pagamento da dívida, que é de aproximadamente R$ 165 bilhões. Além disso, ficou acordado entre a União e o governo estadual que a adesão ao RRF terá efeitos retroativos a partir de 1º de agosto.

Apesar da suspensão do pagamento da dívida, está prevista a retomada dos pagamentos a partir de 1º de outubro, conforme a proposta de acordo apresentada pelas partes envolvidas. Essa medida ainda precisa ser homologada pelo ministro Nunes Marques, mas representa um avanço nas negociações entre Minas Gerais e o governo federal.

A suspensão do pagamento da dívida de Minas Gerais tem impactado diretamente nas contas públicas do estado, que busca alternativas para equilibrar suas finanças. A adesão ao Regime de Recuperação Fiscal é vista como uma possibilidade de reorganização econômica e financeira para o estado, permitindo um alívio nas obrigações financeiras.

Com a decisão do STF, Minas Gerais terá mais tempo para negociar as condições de adesão ao RRF e retomar o pagamento da dívida com o governo federal. Esse desfecho representa um passo importante nas negociações entre as partes e uma oportunidade para que o estado possa resolver suas questões financeiras de forma mais estruturada e planejada.

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