Uma das principais preocupações levantadas por Braga é em relação ao Imposto Seletivo, destinado a taxar produtos que possam causar danos ao meio ambiente e à saúde. O senador mostrou-se descontente com a inclusão de carros elétricos e apostas esportivas neste imposto, argumentando que isso desvirtua a finalidade inicial do tributo, transformando-o em um mecanismo puramente arrecadatório.
Em uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Eduardo Braga solicitou a retirada da urgência do projeto, que estabelecia um prazo de 45 dias para votação. O relator expressou a sua confiança de que o Senado será capaz de aprovar a regulamentação da reforma tributária com as devidas modificações ainda em novembro, após o fim das eleições municipais.
As mudanças propostas por Braga refletem as divergências e preocupações que vêm sendo levantadas em relação à reforma tributária, sinalizando a importância do debate e da revisão dos textos legislativos para garantir um sistema tributário mais justo e eficiente para a sociedade como um todo. A expectativa é de que as discussões em torno do tema continuem evoluindo e que se chegue a um consenso que atenda aos interesses da população brasileira.