Durante a audiência, o gestor da área do Ministério do Meio Ambiente, André Lima, destacou que o controle do desmatamento é fundamental para reduzir a incidência de incêndios florestais. Ele informou que, apesar de mais de 2,6 milhões de hectares terem sido queimados na Amazônia brasileira, o desmatamento registrou uma queda de 47% em 2024, superando os 22,5% de redução do ano anterior.
Segundo Lima, a assinatura do Programa União com Municípios por 48 municípios, onde ocorrem 70% dos desmatamentos, viabilizou R$ 770 milhões em investimentos para regularização ambiental e fundiária. Além disso, o governo federal disponibilizou recursos adicionais para o Fundo Amazônia e para o Ibama e ICMBio, com o objetivo de fortalecer as ações de combate aos incêndios.
O diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Jair Schmitt, ressaltou que o órgão já atua no combate aos incêndios florestais, com previsão de contratar 2.109 brigadistas florestais temporariamente. Ele destacou a redução significativa nos incêndios florestais, mas ressaltou que o desafio ainda é grande e durará meses.
Diante da emergência ambiental declarada pelo estado do Amazonas, medidas como a proibição de queimadas controladas e a realização da Operação Tamoitatá foram intensificadas. O Corpo de Bombeiros Militares do Amazonas também está atuando intensamente para conter as chamas, envolvendo 412 pessoas em operações de combate aos incêndios.
Por fim, o deputado Amom Mandel cobrou mais ações efetivas do estado e do governo federal para conter a crise climática que afeta a região. Ele alertou para os impactos negativos da baixa qualidade do ar na saúde da população e no meio ambiente, ressaltando a importância de investimentos e ações coordenadas para proteger a biodiversidade e garantir a qualidade de vida das comunidades locais.