Repórter São Paulo – SP – Brasil

Presidente veta possibilidade de aprovação automática de licenciamento ambiental na Lei Geral do Espaço, sancionada no Brasil.

A promulgação da Lei Geral do Espaço no Brasil representa um marco na regulamentação da exploração espacial no país. Aprovada no dia 1º de agosto, a Lei 14.946 de 2024 estabelece diretrizes para os investimentos nacionais e internacionais no setor, visando impulsionar o desenvolvimento da indústria espacial brasileira.

No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou um trecho da lei que previa a aprovação automática de licenciamento ambiental em caso de descumprimento do prazo de 120 dias para esse processo. Essa medida foi contestada pelo Ministério do Meio Ambiente, que considerou a simplificação do processo de licença inconstitucional. Agora, caberá ao Congresso decidir se mantém ou derruba o veto presidencial.

O projeto que deu origem à Lei Geral do Espaço, o PL 1.006/2022, foi proposto pela Câmara dos Deputados e teve como relator no Senado o senador Astronauta Marcos Pontes, representante de São Paulo pelo PL. A atuação do senador foi fundamental para a tramitação e aprovação da lei, que visa fomentar a participação do Brasil no mercado espacial global.

Com a sanção da Lei Geral do Espaço, o Brasil busca se posicionar como um ator relevante no cenário da exploração espacial, atraindo investimentos e promovendo a inovação tecnológica. A regulamentação do setor é fundamental para garantir a segurança jurídica e ambiental das atividades espaciais realizadas no país, bem como para estimular o desenvolvimento de pesquisas e projetos espaciais.

Assim, a promulgação da Lei Geral do Espaço representa um passo importante para o fortalecimento da indústria espacial brasileira e para a consolidação do país como uma potência no campo da exploração espacial.

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