O evento, parte do projeto Luz na Tela, organizado pelo Museu da Língua Portuguesa e pelo Museu Soberano, busca promover a inclusão e transformar espaços urbanos em locais de cultura e entretenimento acessíveis a todos. Não é necessário pagar ingresso para participar, o que possibilita a presença de diversos públicos, incluindo moradores de rua da região.
A experiência de assistir a um filme ao ar livre em um ambiente historicamente inóspito, como a estação da Luz, traz à tona reflexões sobre a metrópole e a natureza inclusiva da cultura. O anti-herói trágico King Kong, retratado no filme, é um símbolo da luta entre a natureza e a civilização, cuja história comove e intriga os espectadores.
O projeto Luz na Tela também tem como objetivo resgatar a vocação histórica do território como um polo vibrante de produção cinematográfica, fazendo referência à antiga Boca do Lixo. Além da exibição de “King Kong”, o projeto já apresentou outros clássicos do cinema, como “Luzes da Cidade” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”.
A iniciativa, que teve origem no 1º Festival Cultura e Pop Rua, realizado no ano passado, visa proporcionar momentos de cultura e lazer para uma população muitas vezes silenciada e marginalizada. A exibição de “King Kong” na rua, além de entreter, gerou diálogos e reflexões entre os espectadores, mostrando o poder transformador da cultura e do cinema.
Projetos como o Luz na Tela demonstram a importância de democratizar o acesso à cultura e promover a inclusão social através de eventos culturais acessíveis e significativos. A exibição de “King Kong” na estação da Luz foi mais do que uma simples projeção de cinema ao ar livre, foi uma oportunidade de encontro, reflexão e diversão para todos os presentes.