Projeto de Lei obriga comunicações de planos de saúde para idosos serem feitas presencialmente ou pelos correios, proibindo uso de meios eletrônicos.

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprovou recentemente um projeto de lei que tem como objetivo garantir que instituições de saúde e operadoras de planos de saúde suplementar se comuniquem com pessoas idosas de forma presencial ou através dos correios, proibindo o uso de meios eletrônicos para esse fim. A proposta, que altera o Estatuto da Pessoa Idosa, foi especificada pelo deputado Geraldo Resende durante a reunião da comissão.

O Projeto de Lei 1506/24, de autoria do deputado Fred Linhares, do partido Republicanos, se baseia em estudos que demonstram que os idosos são mais suscetíveis a golpes digitais, devido à sua vulnerabilidade tecnológica. Dessa forma, a proposta busca proteger essa parcela da população garantindo que eles recebam as comunicações de forma segura, em papel, via correios com aviso de recebimento ou pessoalmente.

O relator do projeto, deputado Geraldo Resende, acrescentou uma emenda para deixar claro que a medida também se aplica aos comunicados feitos por operadoras de planos de saúde suplementar. Ele ressaltou a importância de garantir que as pessoas idosas tenham ciência clara do conteúdo das comunicações, visando protegê-las de possíveis fraudes ou abusos.

Atualmente, o Estatuto da Pessoa Idosa já prevê critérios mínimos para o atendimento às necessidades dos idosos por parte das instituições de saúde, incluindo treinamento e capacitação dos profissionais, orientação a cuidadores familiares e grupos de autoajuda.

O próximo passo para o projeto é a análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) em caráter conclusivo. A iniciativa é vista como um avanço na proteção dos direitos das pessoas idosas e na promoção de sua segurança e bem-estar.

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