Lei protege direitos de pessoas com transtornos mentais: debate na Câmara discute papel da Rede de Atenção Psicossocial

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados estará em destaque nesta terça-feira (25) ao debater o papel da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) na garantia dos direitos humanos das pessoas com transtorno mental. A audiência pública, solicitada pelos deputados Fernanda Melchionna, Glauber Braga e Sâmia Bomfim, do Psol, está marcada para as 10 horas, no plenário 3.

A Rede de Atenção Psicossocial, desenvolvida com o objetivo de ampliar e articular os pontos de atenção à saúde para atender indivíduos em sofrimento psíquico, inclusive os com necessidades relacionadas ao uso de substâncias como álcool e outras drogas, dentro do SUS, será o centro das discussões. Os parlamentares ressaltam que a Constituição Federal assegura a saúde como um direito de todos e um dever do Estado, proporcionando políticas sociais e econômicas para promover, proteger e recuperar a saúde.

A Lei da Reforma Psiquiátrica tem um papel crucial na proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e na reorientação do modelo assistencial em saúde mental no Brasil. Diante desse cenário, a intenção dos deputados é ouvir especialistas e trabalhadores da rede pública de saúde mental para compartilhar suas experiências e desafios desde a aprovação da reforma, visando aprimorar o atendimento e garantir os direitos das pessoas em sofrimento psíquico.

A audiência será interativa e os interessados podem conferir a lista de convidados e enviar perguntas através do link disponível. A presença de especialistas e profissionais da saúde mental é fundamental para enriquecer o debate e buscar soluções que contribuam para a melhoria do sistema de atendimento às pessoas em sofrimento psíquico.

Diante desse contexto, a discussão proposta pela Comissão de Legislação Participativa promete trazer à tona questões relevantes e importantes para a promoção da saúde mental e o respeito aos direitos das pessoas com transtornos mentais. A busca por soluções e aprimoramentos no sistema de atendimento são fundamentais para garantir uma assistência de qualidade e humanizada a essa parcela da população.

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