Juventude rural representa quase 10% da população e debate sobre Plano Nacional de Sucessão Rural na Câmara dos Deputados.

Juventude rural representa 9,48% da população, com idade entre 25 e 35 anos

Nesta quinta-feira, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados estará debatendo um projeto de lei de extrema importância para a juventude rural brasileira. O PL 9263/17, de autoria do deputado Patrus Ananias (PT-MG) e outros, propõe a criação do Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural, visando estimular a permanência dos jovens no campo e incentivando a sucessão dos pais na produção rural.

O debate, marcado para as 10 horas no plenário 6, atende a um pedido dos deputados Zé Silva (Solidariedade-MG), relator da matéria na Comissão de Agricultura, e Heitor Schuch (PSB-RS). A audiência será interativa, permitindo que a população envie perguntas e contribua para o debate.

Os parlamentares destacam que o projeto reconhece a juventude rural como um segmento social formado por jovens da agricultura familiar com idade entre 15 e 29 anos, ressaltando a importância da sucessão intergeracional no meio rural. De acordo com os dados do Censo 2017, a juventude rural já representa 9,48% da população, com idade entre 25 e 35 anos.

Essa iniciativa se faz necessária diante dos desafios enfrentados pelos jovens rurais, que abrangem questões de subsistência, acesso à terra, qualidade de vida, geração de renda e acesso a serviços públicos de qualidade. Muitos jovens acabam migrando das áreas rurais para as cidades devido às condições precárias de permanência no campo, o que pode impactar diretamente na segurança alimentar e na soberania do país.

Portanto, é fundamental que políticas públicas efetivas sejam implementadas para combater o êxodo da juventude rural e garantir a continuidade e o fortalecimento da agricultura familiar. A audiência pública desta quinta-feira será mais um passo importante nesse sentido, buscando soluções para os desafios enfrentados pelos jovens que escolhem permanecer no campo e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.

Por Redação – RL.

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