A barragem em questão pertence à empresa pública Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e está desativada desde 1995. A preocupação do parlamentar é justificada, uma vez que um possível rompimento poderia resultar em danos ambientais irreversíveis.
Durante a audiência, Guimarães sugeriu a criação de uma comissão interministerial para tratar do assunto e enfatizou a importância de um plano integrado envolvendo os agentes reguladores e fiscalizadores. O deputado ressaltou que a situação atual, que deveria ser motivo de orgulho por ser a primeira mina de urânio do país, tornou-se um grande problema.
Os custos para descomissionar as barragens em Caldas são estimados em US$ 500 milhões, conforme explicou o superintendente da INB, David Moreira. Ele ressaltou a necessidade de um suporte financeiro do governo federal para concluir o desmonte.
Em caso de rompimento, o impacto radiológico seria significativo, exigindo ações restritivas na região. No entanto, as autoridades garantem que as medidas de segurança estão sendo tomadas e que o nível de emergência do local é considerado baixo, apesar dos desafios e da complexidade da situação.
Vistorias realizadas no local recentemente apontaram um bom estado de conservação das estruturas, com medidas adicionais sendo implementadas para garantir a segurança das barragens. A Agência Nacional de Mineração (ANM) reforçou a legislação rígida existente para evitar possíveis tragédias como rompimentos de barragens.
Diante do cenário apresentado, é urgente que o governo e todos os órgãos envolvidos atuem em conjunto para evitar qualquer desastre ambiental e proteger a população local. A situação das barragens em Caldas exige uma ação imediata e coordenada para assegurar a segurança e a preservação do meio ambiente e da vida das pessoas.