O grupo acompanha de perto as repercussões dos crimes socioambientais que ocorreram em Mariana e Brumadinho, causados pelo rompimento de barragens de rejeitos de minério de ferro. Estes incidentes resultaram em quase 300 mortes e provocaram graves danos socioeconômicos nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
A Samarco, responsável pela barragem de Fundão que se rompeu em 2015, deixando um número significativo de vítimas fatais e um impacto devastador, está sendo pressionada a repactuar os acordos de reparação. Este processo é mediado pelo Conselho Nacional de Justiça, devido à ineficácia das ações conduzidas pela Fundação Renova, entidade representante das mineradoras envolvidas.
De acordo com o relatório da deputada Célia Xakriabá, a população atingida pelos desastres tem sido excluída das decisões relacionadas à repactuação dos acordos. O texto destaca a importância de considerar as demandas específicas dos povos e comunidades tradicionais, como o reconhecimento da vulnerabilidade territorial no processo de reparação e a necessidade de reavaliar os corpos d’águas afetados pelos rompimentos.
A reunião da comissão está agendada para às 14 horas, no plenário 6, e promete trazer à tona discussões importantes sobre a responsabilidade das empresas envolvidas, a justiça para as vítimas e as medidas necessárias para evitar novos desastres ambientais. A população local aguarda ansiosa por respostas e soluções para minimizar os impactos negativos destes incidentes.