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Congresso Nacional derruba veto e facilita regularização de terras na Amazônia conforme Lei 14.757/2023 promulgada por Lula da Silva.

Na última terça-feira (28), o Congresso Nacional realizou a votação que resultou na derrubada do veto parcial ao projeto de lei que visa facilitar a regularização de terras na Amazônia. A Lei 14.757, de 2023, havia sido sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém, com 10 trechos vetados, incluindo a questão da extinção de cláusulas resolutivas de títulos fundiários para a regularização de ocupações antigas na região. A aprovação dessa lei é fruto do Projeto de Lei 2.757/2022, que havia sido aprovado no Senado no final de novembro do ano passado.

Antes da votação final, a maioria dos itens já havia sido analisada, com parte do veto parcial sendo derrubado em uma sessão do Congresso no dia 9 de maio. O último item a ser apreciado, o item 10, foi votado nesta terça-feira, culminando na derrubada do veto a todos os trechos destacados.

O item vetado que gerou maior polêmica previa que “os laudos que indicam o grau de utilização da terra e eficiência na exploração, produzidos há mais de cinco anos, poderiam ser atualizados a pedido do proprietário, de acordo com as condições atuais da propriedade”. O Executivo, ao justificar o veto, argumentou que a norma era inconstitucional e contrária ao interesse público. Porém, com a derrubada desse veto, essa parte da lei voltará a ter validade, o que pode impactar diretamente na regularização de terras na Amazônia.

A votação e a derrubada do veto sinalizam um avanço importante na questão fundiária da região amazônica, em meio a um cenário de intensos debates sobre a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Os próximos passos após essa decisão serão fundamentais para garantir que a regularização de terras na Amazônia seja feita de forma consciente e responsável, buscando um equilíbrio entre a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento da região.

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