Lula fez um apelo aos prefeitos presentes, pedindo agilidade na apresentação de propostas e projetos para facilitar a liberação dos recursos. Ele ressaltou a importância de desburocratizar os processos para garantir uma resposta rápida às necessidades da população. O presidente observou que, desde as enchentes ocorridas no ano passado no Vale do Taquari, a reconstrução das casas ainda não havia começado, destacando a urgência da situação.
O Rio Grande do Sul enfrenta a maior catástrofe climática de sua história, com chuvas e enchentes que resultaram na morte de 149 pessoas e deixaram mais de 800 mil desabrigados desde o dia 29 de abril. Lula alertou para o risco de desestabilização política caso as respostas do poder público não sejam céleres, enfatizando a importância da credibilidade das instituições.
Durante a visita, o presidente também conversou com famílias que foram obrigadas a deixar suas casas e visitou um abrigo em São Leopoldo. A viagem de Lula contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, que elogiou o esforço de união entre os governos estadual e federal.
Apesar da ausência do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, que permaneceram em Brasília, Lula ressaltou a importância da cooperação entre os diferentes poderes e níveis de governo no enfrentamento da crise humanitária. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacou a solidariedade dos governadores de todos os estados e a eficácia das ações de resgate que salvaram milhares de vidas.