No acumulado do ano, as vendas do varejo avançaram 5,9%, porém nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 2,5%. A PMC também incluiu as atividades do comércio varejista ampliado, como veículos, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registraram uma queda de 0,3% em março.
De acordo com Cristiano Santos, gerente da pesquisa, sete das oito atividades do varejo pesquisadas apresentaram resultados negativos em março. No entanto, quatro delas ficaram estáveis estatisticamente entre 0% e -0,5%. O grupo de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação foi o que registrou a maior queda, com 8,7% em relação ao mês anterior.
Setores como móveis e eletrodomésticos também apresentaram uma queda de 2,4% em março. Por outro lado, o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria foi o único a registrar crescimento, com uma alta de 1,4% no mês. Este setor contribuiu para a estabilidade do varejo e compensou as quedas em outras atividades.
A pesquisa também apontou resultados positivos em algumas unidades da federação, como Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul. No entanto, estados como Mato Grosso, Pará e Tocantins registraram taxas negativas. A PMC é uma ferramenta importante para acompanhar o comportamento do comércio varejista no país e a próxima divulgação está prevista para junho, com os resultados de abril de 2024.
