Ministério da Saúde autoriza prorrogação de contratos de profissionais de saúde nos hospitais federais do Rio de Janeiro até dezembro de 2024

O Ministério da Saúde anunciou a possibilidade de prorrogar até 1.786 contratos de profissionais de saúde em hospitais federais e institutos nacionais no Rio de Janeiro. Segundo a Medida Provisória 1215/24, publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (7), a prorrogação dos contratos poderá se estender até 31 de dezembro de 2024, desde que haja disponibilidade orçamentária e financeira.

De acordo com o governo, a situação dos hospitais no Rio de Janeiro é considerada crítica, especialmente devido às demandas pós-pandemia e ao alto número de casos de dengue. A prorrogação dos contratos é vista como uma estratégia emergencial para evitar o colapso do sistema público de saúde no estado. O governo ressalta que a interrupção abrupta dos contratos poderia resultar em altos riscos de desassistência, com impactos irreversíveis.

Os hospitais federais e institutos nacionais no Rio representam mais da metade da assistência de alta complexidade na região, e a manutenção dos profissionais é considerada fundamental para garantir o funcionamento adequado das unidades de saúde. O custo mensal da prorrogação dos contratos está estimado em R$ 13,9 milhões, totalizando R$ 102,3 milhões no período de maio a dezembro deste ano.

A Medida Provisória abrange contratos de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais de gestão e manutenção hospitalar, autorizados desde março de 2022. Inicialmente, esses contratos teriam vigência até maio de 2024, de acordo com o limite legal de dois anos. No entanto, a prorrogação se faz necessária diante do atual cenário de emergência na saúde.

Com recursos previstos na Lei Orçamentária Anual de 2024, o governo espera conseguir cobrir os custos adicionais decorrentes da prorrogação dos contratos. A medida visa assegurar a continuidade do atendimento de saúde de qualidade à população do Rio de Janeiro, especialmente em um momento de desafios e demandas extraordinárias na área da saúde.

Por Agência de Notícias.

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